quarta-feira, julho 27, 2005

ANNE FRANK



De entre os livros por mim já lidos, um dos que mais me agradou foi o Diário de Anne Frank, pela sua simplicidade e realismo.
Anne era filha de negociantes judeus que viviam na Alemanha. Quando Hittler tomou posse do governo, o negócio do pai ficou em má situação e por isso viram-se obrigados a fugir para Amesterdão. Em 1940 os alemães invadiram os Países Baixos e recomeçaram a guerra aos judeus. Dois anos depois, quando Otto Frank recebeu ordem de se apresentar à polícia, conseguiu com a ajuda de amigos cristãos esconder-se com a mulher, as duas filhas e um outro casal, no anexo da casa na Prinsengracht em Amesterdão, onde viveram durante dois anos temendo a todo o momento serem descobertos.
Foi nessa casa que Anne cresceu, sofreu e amou, e também escreveu o seu Diário, obra sublime duma adolescente, transbordando de amor, sofrimento e resignação que, mais tarde, depois da sua morte foi publicado e obteve um sucesso extrordinário.
O esconderijo da família Frank foi descoberto pela Gestapo, e levaram Anne para Bergen-Belsen, o mais cruel de todos os campos de concentração, onde veio a expirar alguns dias antes da libertação
Pobre Anne que tanto sofreu fechada no espaço de poucos metros quadrados, vendo-se imposibilitada de gozar a sua mocidade, sem que um sentimento de revolta se albergasse no seu coração!
A trágica vida desta jovem foi um exemplo para o mundo, o que este não se nega a reconhecer, prestando-lhe a maior homenagem que lhe pode prestar: recordá-la.

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