sábado, fevereiro 16, 2008

CRISÁLIDA


Nas horas de silêncio, olhos fechados
Ao beijo hipnótico do luar bendito,
Que asas leves são essas que eu agito
Por longínquos caminhos ignorados?
Que assa fluidas são essas que, se fito
Do alto delas os mundos afastados,
Meus olhos logo sinto deslumbrados
Na luz dessas pupilas do Infinito?!
Asas leves, mais leves do que a aragem...
E fluidas, vaporosas como a imagem
Dum clarão sobre as águas fugidias...
Asas que me arrebatam, céus em fora,
Para onde o sonho vive e onde a luz mora,
Ao êxtase das divinas alegrias!
Beatriz Pinheiro

2 comentários:

Parvinha da Silva disse...

Muito bonito; tens mais dela?

Um beijo

Leonor C.. disse...

Não, não tenho mais nenhum poema dela.

Beijinhos