Nas horas de silêncio, olhos fechados
Ao beijo hipnótico do luar bendito,
Que asas leves são essas que eu agito
Por longínquos caminhos ignorados?
Que assa fluidas são essas que, se fito
Do alto delas os mundos afastados,
Meus olhos logo sinto deslumbrados
Na luz dessas pupilas do Infinito?!
Asas leves, mais leves do que a aragem...
E fluidas, vaporosas como a imagem
Dum clarão sobre as águas fugidias...
Asas que me arrebatam, céus em fora,
Para onde o sonho vive e onde a luz mora,
Ao êxtase das divinas alegrias!
Beatriz Pinheiro
2 comentários:
Muito bonito; tens mais dela?
Um beijo
Não, não tenho mais nenhum poema dela.
Beijinhos
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