segunda-feira, outubro 26, 2009

POESIA




“É esta a hora perfeita em que se cala
O confuso murmurar das gentes
E dentro de nós finalmente fala
A voz grave dos sonhos indolentes.
É esta a hora em que as rosas são as rosas
Que floriram nos jardins persas
Onde Saadi e Hafiz as viram e as amaram.
É esta a hora das vozes misteriosas
Que os meus desejos preferiram e chamaram.
É esta a hora das longas conversas
Das folhas com as folhas unicamente.
É esta a hora em que o tempo é abolido
E nem sequer conheço a minha face.”


Sophia de M. B.

1 comentário:

sevejocosilva disse...

Ia sair sem comentar, mas voce pediu...
Vejo, que desde outubro, nada mais foi postado ou produzido. Escreva mais, estamos esperando.