domingo, novembro 02, 2008

POEMINHA SENTIMENTAL

O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.


Mário Quintana

1 comentário:

Anónimo disse...

Lindo. O amor é uma coisa muito preciosa. Não é como o papel de um rebuçado que se deita fora.É o rebuçado que se pode e deve saborear. Faz falta como a ar que respiramos ou a comida que nos alimenta Quem não ama não tem que sentir ciúmes. O amornão se explica pela lógica mas pela emoção