terça-feira, setembro 01, 2009

SONETO À TUA VOLTA


Voltaste, meu amor... enfim voltaste!
Como fez frio aqui sem teu carinho...
A flor de outrora refloresce na haste
que pendia sem vida em meu caminho.

*
Obrigado... Eu vivia tão sozinho...
Que infinita alegria, e que contraste!
— Volta a antiga embriaguez por que voltaste
e é doce o amor, porque é mais velho o vinho!
*
Voltaste... E dou-te logo este poema
simples e humilde repetindo um tema
da alma humana esgotada e envelhecida...
*
Mil poetas outras voltas celebraram, mas, que importa?
— se tantas já voltaram
só tu voltaste para minha vida..









*J. G. de Araújo Jorge *

Sem comentários: